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1.
Rev. psicol. organ. trab ; 21(3): 1655-1664, jul.-set. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1347802

ABSTRACT

Muitos trabalhadores migraram para o teletrabalho durante a pandemia de COVID-19. A realização das tarefas integralmente em casa trouxe desafios, principalmente àqueles que não possuíam experiência anterior com a modalidade, como a conciliação trabalho-família e o uso de tecnologias digitais. Este estudo relata o desenvolvimento e as evidências de validade psicométrica da Escala de Habilidades para o Teletrabalho em Casa (EHTC). A pesquisa foi aplicada a 7.608 servidores de diferentes órgãos públicos brasileiros. Realizaram-se análises estatísticas descritivas, fatoriais exploratórias e confirmatórias e de confiabilidade. O instrumento possui uma estrutura empírica bifatorial que avalia habilidades para o balanceamento entre trabalho e outras atividades (soft skills) e para utilização de recursos digitais nas interações de trabalho (hard skills). A EHTC pode ser usada para identificar a adaptação e o preparo para o teletrabalho em casa e investigar associações entre essas habilidades e outros indicadores.


Many workers migrated to teleworking during the COVID-19 pandemic. Performing work tasks entirely at home brought challenges, especially for those who had no previous experience with the modality, such as work-family conciliation and the use of digital technologies. This study reports the development and evidence of psychometric validity of the Skills for Working from Home scale (SWHS). The survey was applied to 7,608 government employees from Brazilian public agencies. Descriptive statistical analyses, and exploratory, confirmatory, and reliability factor analyses were performed. The instrument has a bifactorial empirical structure that assesses skills for balancing work and other activities (soft skills) and skills for using digital communication resources in work interactions (hard skills). The SWHS can be used to identify the adaptation and preparation for working from home, as well as to investigate possible associations between these skills and other indicators.


Muchos trabajadores migraron para el teletrabajo durante la pandemia de COVID-19. Realizar las tareas íntegralmente en casa trajo desafíos, especialmente para quienes no tenían experiencia previa con la modalidad, como la conciliación trabajo-familia y el uso de tecnologías digitales. Este estudio reporta el desarrollo y las evidencias de validad psicométrica de la Escala de Habilidades para el Teletrabajo en Casa (EHTC). La investigación se aplicó a 7.608 funcionarios de organos públicos brasileños. Se realizaron análisis estadísticos descriptivos, factoriales exploratorios, confirmatorios y de confiabilidad. El instrumento posee una estructura empírica bifactorial que evalúa habilidades para equilibrar el trabajo y otras actividades (soft skills) y para el uso de recursos digitales en las interacciones laborales (hard skills). La EHTC puede ser utilizada para identificar la adaptación y preparación para el teletrabajo en casa e investigar posibles asociaciones entre estas habilidades y otros indicadores.

2.
Rev. psicol. organ. trab ; 19(4): 772-780, out.-dez. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1043295

ABSTRACT

Apesar da crescente adoção do teletrabalho no Brasil, há poucas publicações nacionais acerca dessa modalidade. Esta pesquisa tem como objetivos comparar as opiniões de 270 teletrabalhadores e 266 trabalhadores presenciais em relação ao desenho do trabalho, de acordo com a teoria de Morgeson e Humphrey (2006), e analisar a influência exercida por variáveis sociodemográficas e funcionais sobre características da tarefa e do conhecimento. Os dados foram submetidos a análises fatoriais, testes t e regressões múltiplas. Os principais resultados deste estudo mostraram que as percepções de teletrabalhadores e trabalhadores presenciais diferem em sete das dez características estudadas. Teletrabalhadores perceberam menor autonomia de decisão, variedade, significado, identificação da tarefa, complexidade, solução de problemas e especialização do que os trabalhadores presenciais. São necessários estudos que investiguem antecedentes da escolha da modalidade de trabalho pelo trabalhador e consequências do teletrabalho na motivação, no comprometimento, na saúde, na produtividade e nas interfaces entre o trabalho e a família.


Despite the increasing adoption of telework in Brazil, there are few national publications about this modality. This research aims to compare the views of 270 teleworkers and 266 face-to-face workers in relation to the design of the work, according to the Morgeson and Humphrey (2006) theory, and to analyze the influence exerted by sociodemographic and functional variables on task and knowledge characteristics. Data were submitted to factor analysis, t-tests, and multiple regressions. The main results of this study showed that the perceptions of teleworkers and face-to-face workers differ in seven of the ten characteristics studied. Teleworkers perceived less decision-making autonomy, task variety, task significance, task identity, job complexity, problem solving, and specialization than the face-to-face workers. Studies are required that investigate the antecedents of the choice of the modality and the consequences of telework on motivation, commitment, health, productivity, and interfaces between work and family.


A pesar de la creciente adopción del teletrabajo en Brasil, hay pocas publicaciones nacionales acerca de esa modalidad. Esta investigación tiene como objetivos comparar las opiniones de 270 teletrabajadores y 266 trabajadores presenciales con relación al diseño del trabajo, de acuerdo con la teoría de Morgeson y Humphrey (2006), y analizar la influencia ejercida por variables sociodemográficas y funcionales sobre características de la tarea y del conocimiento. Los datos fueron sometidos a análisis factoriales, pruebas t y regresiones múltiples. Los principales resultados mostraron que las percepciones de teletrabajadores y trabajadores presenciales difieren en siete de las diez características estudiadas. Los teletrabajadores percibieron menor autonomía de decisión, variedad, significado, identificación de la tarea, complejidad, solución de problemas y especialización que los trabajadores presenciales. Se necesitan estudios que investiguen antecedentes de la elección de la modalidad y consecuentes del teletrabajo sobre motivación, compromiso, salud, productividad e interfaces trabajo-familia.

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